A essência da negociação coletiva é a busca por melhorias nas relações de trabalho, visto que as regras gerais estão definidas especialmente na Constituição Federal e na Consolidação das Leis do Trabalho - CLT. Esta, que tem sido ferramenta importante para os trabalhadores para a construção de condições de trabalho mais humanas, vem sofrendo uma verdadeira afronta por parte dos representantes da classe patronal.
Esta afronta se reflete na insistente tentativa de reduzir a negociação coletiva a mais um momento de regressão de direitos, ou seja, daquilo que a duras penas conquistamos nos últimos anos. Na condição de trabalhadores, conscientes que devemos ser da nossa limitação enquanto massa assalariada, mas também da nossa força, que de forma coletiva pode se expressar na garantia de mais direitos, devemos resistir a esta avalanche que tenta nos enfraquecer.
Diante desse quadro, a grande batalha que estamos travando nesta negociação é pela manutenção das cláusulas sociais da última negociação e pela reposição salarial referente ao último período, com Índice Nacional Preços Consumidor - INPC de 4,77 e mais um ganho real de aproximadamente 2%. Na verdade, iniciamos na busca da ampliação de várias questões, mas a negociação neste momento leva a fazermos a avaliação anterior.
Portanto, vamos fazer ainda uma última tentativa junto ao Sindicato das Escolas Particulares de Santa Catarina – SINEPE na reunião junto a Delegacia Regional do Trabalho - DRT. Caso não haja sucesso, avaliaremos a possibilidade do dissídio, correndo o risco de perder algumas questões e pelo aceite da proposta do SINEPE, que incluiu o banco de horas para professores e o controle das bolsas de estudo pelas escolas.
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