Próxima reunião para finalizar a redação do texto acontece no dia 10 deste mês

 


          Chapecó – Nesta segunda-feira, representantes dos sindicatos ligados a Federação dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino Privado e Fundações Públicas de Direito Privado e/ou Comunitárias do Estado de Santa Catarina (Fetraesc), estiveram reunidos, em Florianópolis, para mais uma rodada de negociação sobre a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). De acordo com o presidente do Sindicato dos Auxiliares da Administração Escolar do Oeste de Santa Catarina (SAAE/Oeste), Marcos Antonio Nunes, nesta atividade o Sindicato das Escolas Particulares do Estado de Santa Catarina (Sinepe), adotou uma postura diferente e se mostrou disposto a negociar a convenção 2011/2012.
           Com o término desse último encontro, ficou acordado entre o sindicatos que integram a Fetraesc e o Sinepe, os seguintes pontos: reposição salarial dos trabalhadores de 6,7%. Em relação a bolsas de estudo, ambos, concordaram que o sindicato dos trabalhadores deve, em assembleia, decidir os critérios para concessão das bolsas. “Para o SAAE/Oeste significa seguir com o que já fazemos, pois a construção dos critérios para concessão de bolsas já são definidos em assembleia”, salienta. Além disso, a ampliação da estabilidade pré-aposentadoria de 22 para 24 meses também foi um avanço na negociação.
           
           CCT
           
           Nunes também ressalta que o Sinepe não irá questionar as decisões dos dissídios coletivos da CCT 2010/2011, aceitando as deliberações do Tribunal Regional do Trabalho (TRT). “Diante disso, resolvemos também a convenção anterior (2010/2011), sendo que as instituições que não praticaram a convenção deverão fazer retroativo, conforme decisão do TRT”, afirma o presidente. 
           Diante do acordo verbal estabelecido, a próxima reunião acontece no dia 10 deste mês para redação final das cláusulas do acordo. Porém, Nunes destaca que o fechamento da negociação somente se dará após a redação final e a homologação da convenção acordada no Ministério do Trabalho. “O acordo estabelecido por enquanto é somente verbal, ou seja, o compromisso da palavra dita, a qual para nós precisa ser cumprida”, frisa.