Chapecó – No início de todos os anos é comum acontecer várias rodadas para negociar o salário e diversos outros benefícios aos trabalhadores da administração escolar, mais conhecidos como técnicos administrativos. Nesta segunda-feira, os presidentes dos sindicatos que compõem a Federação dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino Privado e Fundações Públicas de Direito Privado e/ou Comunitárias do Estado de Santa Catarina (Fetraesc) participaram, na capital do estado, de uma preparação para o período de negociação coletiva.
Conforme o presidente do Sindicato dos Auxiliares da Administração Escolar do Oeste de Santa Catarina (SAAE/Oeste), Marcos Antonio Nunes, cada nova negociação da Convenção Coletiva de Trabalho se busca aumentar os benefícios e direitos da categoria. A primeira reunião com Sindicato dos Estabelecimentos do Ensino Privado de Santa Catarina (Sinepe) está marcada para o dia 16 deste mês, às 16h, em Florianópolis.
Ampliação
Quanto às propostas de negociação de 2011/2012 a principal meta, de acordo com Nunes, é conseguir estabelecer uma negociação que possibilite o fechamento da convenção, sem perdas para os trabalhadores. Sendo que o objetivo é buscar avanços como: reposição do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) em mais de 3%, ampliação do percentual de bolsas de estudo para 30%, mantendo os critérios estabelecidos pelo sindicato em assembléia da categoria; reajuste de 10% no piso do salário estadual e ampliação das liberações de dirigentes sindicais.
Dissídio
Sobre a convenção 2010/2011 que permanece em dissídio coletivo com os sindicatos que compõem a base da Fetraesc, o presidente do SAAE/Oeste, esclarece que a atitude tomada pelas entidades reflete no não cumprimento do sindicato patronal em algumas cláusulas da convenção. “É difícil avaliar se ela é ou não um problema para a negociação que vem pela frente. Na reunião que fizemos da Fetraesc, avaliamos que em alguns pontos do julgamento dos dissídios que saíram foram importantes para a categoria, mas não sabemos como o Sinepe irá se portar nesta negociação”, esclarece.
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