Chapecó – Uma conquista que levou quatro meses para ser efetivada. Na semana passada, o processo de negociação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) 2011/2013 foi encerrado. Mantendo os direitos e benefícios já conquistados nas negociações anteriores e possibilitando avanços, o que, segundo o presidente do Sindicato dos Auxiliares da Administração Escolar do Oeste de Santa Catarina (SAAE/Oeste), Marcos Antonio Nunes é muito positivo. “Considero um ponto muito importante é a manutenção daquilo que já tínhamos conquistado em outros momentos, o que ocorreu, juntamente com pequenos avanços, mas que não deixam de ser importantes também”, destaca.
Diante da convenção ficou estabelecido piso mínimo para os auxiliares de administração de R$ 730. Outro avanço é a reposição salarial de 6,8%, valor superior ao INPC do período compreendido entre março de 2010 a fevereiro de 2011. “Além disso, temos avanços na ampliação do período de estabilidade pré-aposentadoria de 22 para 24 meses e ampliação do número de faltas abonadas para acompanhamento de filhos com até 14 anos”, esclarece Nunes.
Bolsas de estudo
Na questão da bolsa de estudo para os sócios, elas foram mantidas. Os critérios para concessão continuaram sob coordenação do sindicato. Porém, esses critérios devem ser originados até 60 dias após a assinatura da convenção e aprovado em assembleia da categoria profissional em cada instituição. Outra questão importante, que muda, é que a próxima negociação, fevereiro de 2012 tratará apenas das cláusulas econômicas, pois as sociais estão garantidas para 2012 e 2013.
Futuro
Após o término das assembleias, o foco de trabalho do SAAE/Oeste é avançar no trabalho junto aos trabalhadores da base, seja através da convenção ou da formalização de acordos coletivos de trabalho, ou através de assuntos específicos de cada instituição de ensino. Além disso, já está planejado momentos de capacitação e discussão sobre saúde do trabalhador.
Nunes também ressalta que apenas com a participação efetiva dos trabalhadores nas atividades organizadas pelo sindicato fará com que novas conquistas sejam alcançadas. “Os trabalhadores são as forças que precisamos para enfrentar a ação patronal que busca minimizar os direitos dos trabalhadores. Somos responsáveis pela construção de melhores condições de trabalho”, frisa.
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